Mar Báltico
Rumo a Estônia, Tallinn,
imersa em um mar tão generoso,
mergulho em meus pensamentos.
O mar é denso e revolto,
o vento bate, castiga o casco da embarcação,
empurra o navio de um lado ao outro,
de um pensamento a outro,
vertigem no corpo,
medo na alma.
Ser um estrangeiro é ser um estranho,
um lobo solitário na babel dos homens,
é preciso enfrentar a tempestade,
ter um coração a prova das injustiças,
a prova do desprezo e da solidão.
É preciso amar mesmo que o mundo diga não.
É preciso amar como prova
de que ainda há humanidade em nós.
de que ainda há humanidade em nós.
n.n.a
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